Relatório Macro #24

07 de Julho de 2024
Na nossa 24ª edição do Relatório Macro, analisamos a recente escalada do câmbio no Brasil e suas implicações para a economia nacional. A volatilidade cambial tem gerado incertezas significativas, impactando desde as importações até a inflação doméstica. O aumento do dólar frente ao real reflete a instabilidade do cenário econômico global e as expectativas em relação à política monetária do Banco Central brasileiro.

Já na economia chinesa, a desaceleração do crescimento econômico chinês, acompanhada por desafios no setor imobiliário e medidas regulatórias rigorosas, tem reduzido a demanda por minério de ferro, pressionando os preços para baixo. Essas flutuações nos preços refletem não apenas as dificuldades internas da China, mas também a interconexão global do mercado de commodities.

Impacto da Política Fiscal na Estabilização Cambial.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou a necessidade de o governo melhorar a comunicação sobre os resultados econômicos positivos que o país vem alcançando. Ele destacou a importância de tornar essas conquistas mais visíveis e compreensíveis para a população e o mercado. Além disso, Haddad ressaltou que a decisão de intervir no câmbio é de competência exclusiva do Banco Central, reforçando a autonomia da instituição na condução da política cambial.

O Ministro afirmou que o patamar do câmbio deve se acomodar à medida que os processos de decisão sobre gastos do governo forem concluídos. "Creio que vai acomodar, porque na hora que esse processo se desdobrar, isso tende a reverter (alta do dólar).

As declarações do ministro vieram na esteira de um dia difícil no mercado, quando tanto o dólar quanto as taxas futuras renovaram máximas, refletindo um cenário de maior cautela no exterior e preocupações com o risco fiscal. Segundo Haddad, as falas sinalizam uma mudança na forma de comunicação do governo, algo que ele próprio identificou como uma das razões para a recente escalada do dólar. Ele destacou a importância de aprimorar a comunicação dos resultados econômicos para acalmar o mercado e estabilizar o câmbio.

Apesar da desvalorização cambial ter ocorrido em todo o mundo, o Brasil sofreu um impacto mais acentuado do que outras economias comparáveis. "Atribuo isso a muitos ruídos," afirmou. Em uma reunião do Conselho, ele enfatizou a importância de o governo aprimorar a comunicação dos resultados econômicos positivos que o país tem alcançado. Segundo ele, uma comunicação mais clara e eficaz pode ajudar a diminuir a volatilidade do câmbio e fortalecer a confiança no mercado.

Haddad destacou que a mudança na comunicação do governo também envolve uma análise detalhada do desempenho econômico no primeiro semestre deste ano. Ele apontou que a arrecadação de junho superou as expectativas da Receita Federal, o que contribui para um otimismo moderado em relação aos resultados futuros. Mesmo enfrentando desafios como a manutenção da desoneração da folha de pagamento e os impactos econômicos da recente tragédia no Rio Grande do Sul, Haddad acredita que o governo está no caminho certo.

Quando questionado sobre a necessidade de intervenção no câmbio, Haddad foi claro ao afirmar que essa é uma responsabilidade exclusiva da autoridade monetária, não da Fazenda. "O Banco Central é quem tem a competência para decidir quando e como intervir no câmbio. Sempre existe a possibilidade de intervenção, pois está dentro da governança do Banco Central tomar ações necessárias. Se será necessário ou não, isso cabe à diretoria do BC decidir", explicou. Ele reforçou a importância de respeitar a autonomia do Banco Central para manter a credibilidade e a estabilidade do sistema financeiro.

Em conclusão, enquanto o governo busca aprimorar a comunicação dos resultados econômicos positivos e mantém um discurso otimista, existem pontos críticos que não podem ser ignorados. A manutenção da desoneração da folha de pagamento, os custos inesperados associados à tragédia no Rio Grande do Sul e outros gastos significativos continuam a impactar as contas públicas. Esses fatores estão contribuindo para a pressão sobre o câmbio, elevando a volatilidade do real frente ao dólar. No entanto, o governo tem evitado reconhecer que a falta de rigor fiscal está diretamente influenciando a desvalorização cambial, preferindo atribuir os problemas a fatores externos e ruídos de comunicação. Para alcançar uma estabilidade mais duradoura no câmbio, é essencial que o governo adote uma abordagem mais transparente e responsável em relação às suas políticas fiscais.

Economia Chinesa Abala o Minério de Ferro.

Ao acompanhar o mercado de minério de ferro, observamos uma mudança significativa na tendência de alta dos preços, que estava presente desde abril. Em maio, o valor caiu aproximadamente 10%, posicionando-se em torno de US$ 105 por tonelada. Essa queda reflete as dificuldades econômicas enfrentadas pela China, que continuam a impactar negativamente a demanda por minério de ferro.

A redução na demanda chinesa, junto com as incertezas globais, contribuiu para essa desvalorização, sublinhando a conexão estreita entre a economia chinesa e o mercado global de commodities.

Na nossa perspectiva, a tendência de alta anterior não parecia sustentável, considerando alguns fundamentos de mercado fracos relacionados à economia chinesa e às condições de oferta e demanda.

Observamos que os desafios enfrentados pela China, tanto na recuperação robusta quanto nas questões estruturais, têm impedido um crescimento mais vigoroso da economia. Os dados de atividade econômica de maio foram decepcionantes, com a produção industrial crescendo 5,6% em relação ao mesmo período de 2023, mas apenas 0,3% em comparação com abril, ambos aquém das expectativas do mercado. Além disso, o investimento em ativos fixos desacelerou pelo segundo mês consecutivo na comparação anual, registrando um crescimento de 4%.

Um fator estrutural da economia chinesa que tem pressionado negativamente os preços do minério de ferro é o desempenho fraco do setor imobiliário. Pequim tem implementado diversas medidas de apoio ao setor, mas estas não têm sido suficientes para reverter a crise.

Em maio, o investimento no setor imobiliário caiu 10,1% em comparação ao mesmo período de 2023. Além disso, as vendas de imóveis apresentaram uma queda de 23% em abril, e os preços de habitação continuam a seguir uma tendência de declínio, conforme indicado no gráfico abaixo. Essa fraqueza no setor imobiliário tem contribuído significativamente para a instabilidade nos preços do minério de ferro, refletindo a complexidade dos desafios econômicos enfrentados pela China.
Esses resultados ampliaram o pessimismo em relação à demanda chinesa por minério de ferro, destacando as dificuldades de uma recuperação econômica mais sustentável.

Recentes ações do governo chinês relacionadas à produção de aço também impactaram negativamente os preços. Pequim introduziu um plano para reduzir as emissões de dióxido de carbono no setor siderúrgico para este ano e o próximo.
As siderúrgicas chinesas, sendo grandes poluidoras, enfrentarão restrições operacionais para diminuir as emissões. Com isso, espera-se que a demanda por minério de ferro diminua nos próximos meses.

Observando esses resultados, analistas identificam que a dinâmica do mercado de minério de ferro aponta para uma tendência de queda nos preços.

A oferta continua em ascensão e deve permanecer alta. Entretanto, a demanda chinesa tem mostrado pouco potencial de crescimento e pode reduzir nos próximos meses. Consequentemente, analistas notaram uma forte expansão dos estoques de minério de ferro nos portos da China, que estão agora no nível mais alto dos últimos dois anos.

Em conclusão, a economia chinesa enfrenta desafios significativos que afetam diretamente o mercado de minério de ferro. As medidas do governo para controlar as emissões de carbono e a fraca performance do setor imobiliário têm contribuído para a redução da demanda por minério de ferro. Ao mesmo tempo, a oferta continua a crescer, resultando em um excesso de estoque nos portos chineses. Esse cenário de alta oferta e demanda enfraquecida pressiona os preços para baixo, gerando incertezas sobre a sustentabilidade da recuperação econômica na China e seus efeitos no mercado global de commodities. A situação exige atenção contínua às políticas econômicas e ambientais chinesas, além de uma comunicação clara e eficaz dos resultados econômicos para mitigar os impactos negativos no mercado.

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Analista Luiz Gustavo Nunes – CNPI-T: 3656
Este relatório de análise foi elaborado pela NEOVALOR INVESTIMENTOS – AGENTE AUTONOMO DE INVESTIMENTOS LTDA (“NeoValor”), cumprindo todas as normas estipuladas na Resolução CVM 20/2021. Ele foi feito com a intenção de oferecer dados úteis para que o investidor faça sua própria escolha de investimento, sem configurar nenhum tipo de proposta ou convite para aquisição e/ou negociação de qualquer produto. As informações neste documento são consideradas corretas na data de sua publicação e foram adquiridas de fontes públicas. A NeoValor se isenta de qualquer responsabilidade por decisões tomadas pelo cliente com base neste documento.
Este documento foi feito levando em conta a classificação de risco dos produtos, visando produzir resultados de alocação para cada tipo de investidor.
O(s) responsável(is) por este documento afirmam que as sugestões expressam apenas suas análises e opiniões individuais, produzidas de maneira independente, inclusive em relação à NeoValor, e que podem ser alteradas sem aviso prévio devido a mudanças nas condições de mercado. A(s) remuneração(ões) do(s) signatário(s) é(são) influenciada(s) indiretamente por receitas advindas dos negócios e transações financeiras efetuadas pela NeoValor.
O analista encarregado pelo conteúdo deste documento e pela observância da Instrução CVM nº 20/2021 está indicado acima. Se houver mais de um analista indicado no relatório, o responsável será o primeiro analista qualificado mencionado no relatório.
Os analistas da NeoValor estão comprometidos a cumprir todas as regras estabelecidas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários.
O serviço a nossos clientes é prestado por funcionários da NeoValor Investimentos.
Os produtos descritos neste documento podem não ser apropriados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes devem proceder à verificação de adequação (suitability) e confirmar se os produtos descritos são adequados ao seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer mudança de carteira, mas apenas orientação sobre produtos adequados a um determinado perfil de investidor.
A rentabilidade dos produtos financeiros pode variar e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir em um curto espaço de tempo. Rendimentos passados não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações neste material são baseadas em simulações e os resultados efetivos podem ser significativamente diferentes.
Este documento é destinado exclusivamente para circulação na rede de contatos da NeoValor Investimentos, podendo também ser publicado no site da NeoValor Investimentos. Sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, total ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem o prévio consentimento expresso da NeoValor Investimentos, é proibida.
A NeoValor Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por eventuais danos, diretos ou indiretos, decorrentes do uso deste relatório ou seu conteúdo.
A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é realizada com base em conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Dessa forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, conforme a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. Uma ação é uma parcela do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento cuja rentabilidade não é predeterminada, variando de acordo com as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os rendimentos passados não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, expressa ou implícita, é feita neste material em relação aos desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto.
O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, conforme a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor, tal como num contrato de seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.
O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. São contratos para compra ou venda de uma certa quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, respeitando o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação mais uma parcela correspondente aos juros – que são determinados livremente no mercado, de acordo com o prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas de duas formas: cobertura ou margem.
O investimento em Mercados Futuros envolve riscos de perdas patrimoniais significativas, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo ser um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
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