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Boeing (BA) - Venda

A Boeing Company foi fundada em 1916 por William Boeing em Seattle, Washington. Inicialmente focada na produção de hidroaviões, a empresa cresceu rapidamente, se tornando uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo. Ao longo do tempo, a Boeing expandiu suas operações para incluir aviação comercial, defesa e exploração espacial. 

Alguns marcos importantes incluem:

Década de 1950: Lançamento do Boeing 707, seu primeiro jato comercial de sucesso. 

Fusão com McDonnell Douglas em 1997, fortalecendo sua posição nos setores de aviação e defesa. 

Crise do 737 MAX em 2018, resultando em dois acidentes fatais e a suspensão temporária do modelo, o que abalou a reputação da empresa. 

Hoje, a Boeing atua em quatro principais segmentos: aviação comercial, defesa, espaço e serviços globais. A Airbus é seu maior concorrente na aviação comercial, e o segmento espacial da Boeing enfrenta desafios, especialmente com o programa Starliner.

Características do negócio.

A Boeing Company opera como uma das maiores e mais diversificadas empresas aeroespaciais do mundo, com quatro principais segmentos de negócios: 

Aviação comercial.

Este é o principal segmento da Boeing e abrange a fabricação e venda de aviões comerciais para companhias aéreas globais. Entre seus modelos mais conhecidos estão o 737, 747, 777 e 787 Dreamliner. A Boeing concorre diretamente com a Airbus no mercado de aviões comerciais. Este segmento depende fortemente da demanda por viagens aéreas, que pode ser afetada por crises econômicas, pandemias e questões de segurança. 

Defesa, espaço e segurança.

A Boeing é uma grande fornecedora para governos em todo o mundo, especialmente para os Estados Unidos. Este segmento inclui a fabricação de aviões militares (como o F-15), helicópteros (como o Chinook), satélites, sistemas de defesa antimísseis e equipamentos espaciais. Este setor é impulsionado por contratos governamentais e orçamentos de defesa, além de grandes projetos espaciais. 

Serviços globais.

A Boeing oferece uma ampla gama de serviços de manutenção, reparo e atualização para aeronaves comerciais e militares. Esses serviços incluem desde peças de reposição até suporte logístico e treinamento de tripulação. Esse segmento busca gerar receitas contínuas, mesmo após a venda dos aviões, ao manter sua frota operando. 

Boeing capital.

Este segmento é focado no financiamento de aeronaves, garantindo apoio financeiro para companhias aéreas que compram aviões. Também oferece soluções de leasing e suporte financeiro para projetos que envolvem a compra de equipamentos aeroespaciais.

Características gerais.

Alta dependência de ciclos econômicos: O desempenho da Boeing está intimamente ligado a ciclos econômicos globais, especialmente no segmento comercial. A demanda por aeronaves comerciais é altamente cíclica e afetada por recessões, crises de combustível e pandemias, como visto durante a COVID-19.

Concorrência intensa: Na aviação comercial, a Airbus é o principal concorrente, enquanto empresas como a Lockheed Martin e a Northrop Grumman competem no setor de defesa.

Inovações tecnológicas: A Boeing investe fortemente em P&D para criar novas tecnologias e melhorar a eficiência e segurança de seus produtos, tanto em aviação quanto em espaço. Modelos como o 787 Dreamliner são exemplos de inovação voltada à eficiência de combustível.

Risco de imagem e reputação: Problemas como os acidentes com o 737 MAX impactaram severamente a confiança no produto e na empresa, o que exige uma recuperação cuidadosa e investimento em segurança.

Essas características tornam o negócio da Boeing complexo e multifacetado, com uma mistura de mercados cíclicos e dependentes de contratos governamentais.

Análise de mercado.

Atualmente, a Boeing enfrenta desafios tanto internos quanto externos:

Problemas operacionais: O fiasco do 737 MAX afetou gravemente a reputação da empresa e gerou desconfiança no mercado. Embora o modelo tenha voltado a operar, problemas de qualidade e segurança continuam afetando a produção.

Pandemia e recuperação lenta: A pandemia de COVID-19 reduziu a demanda por viagens aéreas, prejudicando as encomendas e entregas de aeronaves comerciais. Embora o mercado de viagens tenha apresentado recuperação, a Boeing está lidando com uma cadeia de suprimentos frágil e custos elevados.

Concorrência com a Airbus: A Airbus tem ganhado uma fatia de mercado crescente, especialmente no segmento de aeronaves de corredor único (como o A320), superando a Boeing em pedidos recentes.

Dependência de contratos governamentais: A Boeing também é uma importante fornecedora para o governo dos EUA em defesa e contratos espaciais, mas cortes orçamentários podem impactar esse setor.

Endividamento elevado: A Boeing acumulou dívidas significativas para enfrentar a crise do 737 MAX e as dificuldades trazidas pela pandemia, o que pode comprometer sua capacidade de investimentos no futuro próximo.

Valorização limitada: Diante dos desafios operacionais, a Boeing pode ter dificuldades em alcançar uma valorização expressiva no curto prazo, tornando a ação menos atraente para investidores focados em crescimento.

Impacto no segmento aeroespacial.

Recentemente, o segmento aeroespacial da Boeing enfrentou um revés significativo com seu programa Starliner, uma cápsula projetada para transportar astronautas à Estação Espacial Internacional (ISS) como parte de um contrato com a NASA. A Boeing, juntamente com a SpaceX, foi contratada pela NASA para desenvolver cápsulas reutilizáveis no âmbito do programa de voos espaciais comerciais.

No entanto, a Boeing vem enfrentando dificuldades técnicas e atrasos com o Starliner desde o início, culminando em um episódio recente em que a cápsula, programada para realizar uma missão tripulada, apresentou novos problemas. A situação mais notável foi a falha na cápsula durante testes e a impossibilidade de cumprir o cronograma para o retorno dos astronautas à Terra, como originalmente planejado.

Perda de confiança da NASA: A dependência da SpaceX para o retorno dos astronautas, uma missão que originalmente deveria ter sido executada pela Boeing, representa um golpe na confiança da NASA em relação à capacidade da empresa de entregar soluções seguras e eficazes no setor espacial.

Competição com a SpaceX: Enquanto a Boeing luta com seus problemas técnicos, a SpaceX tem consolidado sua posição como a principal parceira da NASA para missões tripuladas e não tripuladas, tanto em direção à ISS quanto em outras missões espaciais. A Crew Dragon da SpaceX tem se mostrado mais confiável, o que gera uma vantagem competitiva significativa.

Pressão financeira e reputacional: Esses atrasos e falhas aumentam os custos para a Boeing, que precisa continuar investindo para resolver os problemas do Starliner. Além disso, o impacto na reputação da empresa pode afastar futuros contratos espaciais e prejudicar sua imagem em um mercado cada vez mais competitivo.

Esse episódio agrava a situação da Boeing no segmento aeroespacial, reforçando os desafios enfrentados pela empresa para competir de igual para igual com a SpaceX. A necessidade de pedir ajuda à concorrente direta em uma área tão estratégica ressalta as dificuldades que a Boeing terá para recuperar sua posição no setor espacial.

Múltiplos de Valuation.

P/L: - 27,42

LPA: - 5,58

D. Yield: 0%

VPA: -29,17

Fundamento da Operação.

Analisando o gráfico diário da Boeing (BA), podemos observar alguns pontos importantes para fundamentar a operação. 

Observações técnicas: 

Tendência de baixa no curto prazo: O gráfico diário continua mostrando uma clara sequência de topos e fundos descendentes desde o início de setembro de 2024. Isso confirma que a tendência de baixa permanece vigente no curto prazo, com o preço se movendo consistentemente para níveis mais baixos. 

Suporte em formação: O preço está tentando se segurar na região próxima de U$ 150,00, um nível psicológico e que pode atuar como um suporte de curto prazo. No entanto, não há sinais claros de força compradora para reverter a tendência. 

Forte resistência: A área em torno de U$ 165,00 foi testada várias vezes recentemente, mas o ativo não conseguiu romper essa zona, o que sugere uma resistência significativa. Essa região pode ser usada como uma referência para colocar o stop loss. 

Ponto de entrada: Se o preço romper abaixo do suporte de U$ 150,00, isso pode sinalizar uma nova onda de baixa. Uma entrada de venda nesse rompimento, visando um movimento de continuação da tendência descendente. 

Projeção de preço: O próximo nível de suporte está em torno de U$ 130,00 com base em movimentações anteriores. Por isso posicionaremos nosso alvo em U$ 132,00 Isso daria um bom potencial de ganho. 

Stop loss: Colocar o stop logo acima da resistência em U$ 165,00 seria uma estratégia defensiva para limitar perdas caso o mercado tenha uma reversão inesperada.


Ativo
: BA

Operação: Venda

Entrada: $ 149,00

Stop Loss: $ 165,00

Alvo: $ 132,00

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Analista Pedro Moraes – CNPI-T: 9322

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