Relatório Macro #25
10 de Julho de 2024
Na nossa 25ª edição do Relatório Macro, abordamos tópicos cruciais que estão moldando o cenário econômico global. Nos Estados Unidos, a aplicação da Sahm Rule sugere que estamos próximos a uma recessão, trazendo preocupações sobre o futuro da maior economia do mundo. No Brasil, a recente escalada do câmbio exige uma análise detalhada para entender as razões por trás das altas taxas de câmbio e suas implicações para a economia nacional. Nos aprofundamos em cada um desses temas para fornecer uma visão abrangente dos desafios e oportunidades que surgem neste cenário econômico complexo e dinâmico.
EUA está próximo a uma recessão?
O Federal Reserve enfrenta o risco de contrair a economia ao não reduzir as taxas de juros neste momento, segundo o autor de uma regra consagrada pelo tempo sobre recessões econômicas. A economista Claudia Sahm desenvolveu uma métrica que tem se mostrado eficaz na previsão de recessões desde 1948.
Essa regra, conhecida como "Sahm Rule", sugere que o atual cenário econômico está perigosamente próximo de uma recessão. O aumento nas taxas de desemprego pode sinalizar uma desaceleração econômica, e a hesitação do Federal Reserve em ajustar as taxas de juros pode agravar essa tendência. A perspectiva de uma contração econômica é preocupante, especialmente considerando os impactos que isso pode ter em diversos setores, desde o mercado de trabalho até os investimentos e o consumo. Assim, a análise e a aplicação das políticas econômicas se tornam cruciais para evitar um cenário de recessão prolongada.
Mas primeiro, vamos entender essa métrica: a "Sahm Rule" baseia-se em dois indicadores e um dado econômico específico. Se a média da taxa de desemprego dos últimos três meses for 0,5% maior do que a menor taxa de desemprego registrada nos últimos 12 meses, isso indica que a economia está em recessão.
Com o aumento do nível de desemprego nos últimos meses, a “Regra Sahm” tem gerado discussões significativas em Wall Street. Este indicador sugere que o que foi um mercado de trabalho robusto está começando a mostrar sinais de enfraquecimento, apontando para possíveis desafios econômicos no futuro. Essa situação tem levado a especulações sobre quando o Federal Reserve decidirá começar a reduzir as taxas de juros. A crescente incerteza sobre a estabilidade do mercado de trabalho está pressionando o Fed a reavaliar suas políticas monetárias, na tentativa de evitar uma recessão e sustentar o crescimento econômico.
A leitura numérica da Regra Sahm atingiu 0,43 após a divulgação do relatório de emprego de junho pelo Bureau of Labor Statistics. Esse relatório revelou que a taxa de desemprego subiu para 4,1% pela primeira vez desde janeiro de 2022. Essa é a leitura mais alta da Regra Sahm em uma base ascendente desde os primeiros dias da pandemia de Covid-19. O aumento na taxa de desemprego sinaliza uma crescente preocupação sobre a saúde do mercado de trabalho e reforça a necessidade de atenção às políticas econômicas que possam mitigar uma possível recessão.

Fonte: FRED.
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Mesmo com o aumento do nível de desemprego, as autoridades do Federal Reserve mostraram pouca preocupação em relação ao mercado de trabalho. Além disso, as autoridades do Fed ajustaram significativamente suas expectativas para cortes de taxas de juros este ano. Enquanto em março eram esperadas três reduções, agora a previsão foi reduzida para apenas uma. Essa mudança nas expectativas reflete a confiança contínua nas condições do mercado de trabalho e a percepção de que, apesar do aumento no desemprego, o mercado permanece resiliente. Essa postura cautelosa do Fed sugere uma abordagem mais moderada em relação à política monetária, priorizando a estabilidade econômica a longo prazo.
Em conclusão, apesar do aumento recente no nível de desemprego e das indicações da Regra Sahm de uma possível recessão, o Federal Reserve mantém uma visão otimista sobre o mercado de trabalho. As autoridades do Fed, lideradas pelo presidente Jerome Powell, continuam a considerar o mercado de trabalho "forte" e estável, com condições retornando aos níveis pré-pandêmicos. Essa confiança é refletida na revisão das expectativas de cortes nas taxas de juros, de três reduções esperadas para apenas uma. No entanto, a cautela persiste, e o Fed permanece atento às mudanças econômicas, pronto para ajustar suas políticas conforme necessário para sustentar a estabilidade e o crescimento econômico.
Brasil: Precisamos falar sobre o cambio!
Há um antigo ditado no mercado financeiro que diz que a taxa de câmbio foi criada por Deus para humilhar os economistas. Observando a recente corrida do dólar com a gasolina para ver qual atinge R$ 6 primeiro, é difícil não lembrar de outro adágio, atribuído ao saudoso economista Mario Henrique Simonsen, que afirmava: "inflação mata, mas câmbio aleija". Este pensamento nos lembra que, embora a inflação seja uma preocupação constante devido aos seus impactos negativos, um choque na taxa de câmbio pode ser ainda mais prejudicial para a economia brasileira.
Mas o que é, afinal, a taxa de câmbio? Essencialmente, é a relação entre a oferta e a demanda de uma moeda estrangeira em comparação com a moeda local, especialmente em regimes cambiais como o brasileiro. Quando essa taxa varia, significa que houve uma mudança na relação entre a oferta e a demanda dessas duas moedas.
Diversos fatores influenciam essa relação entre a oferta e a demanda da moeda de um país em relação à moeda estrangeira.
Existem fatores que empurram os investimentos para fora de um país, como a instabilidade econômica, altas taxas de inflação e incertezas políticas.
Também existem fatores que atraem investimentos para um país, como a estabilidade econômica, crescimento sustentável e políticas governamentais favoráveis.
É importante entender que, em um cenário globalizado, a taxa de câmbio não é apenas uma questão de economia interna, mas também de como os investidores internacionais percebem as oportunidades e os riscos associados ao país. Portanto, as políticas econômicas devem buscar um equilíbrio que minimize os impactos negativos tanto da inflação quanto das flutuações cambiais, assegurando um ambiente mais estável e previsível para os investidores e para a economia como um todo.
Ao final, compreender os mecanismos da taxa de câmbio e os fatores que a influenciam é crucial para prever e mitigar seus efeitos adversos. Enquanto a inflação continua sendo um inimigo a ser combatido, a volatilidade cambial requer atenção redobrada, especialmente em economias emergentes como a do Brasil, onde as repercussões podem ser profundas e duradouras.
Diversos fatores levam os investidores a procurar oportunidades de investimentos fora de seus próprios países. Entre esses fatores estão:
1. Instabilidade Econômica: Altos níveis de inflação, recessão ou crise financeira podem desestimular os investimentos domésticos. Quando a economia de um país está instável, os investidores tendem a buscar mercados mais seguros e previsíveis para proteger seu capital e garantir um retorno mais estável.
2. Altos Impostos: Regimes tributários pesados podem reduzir significativamente a lucratividade dos investimentos internos. Investidores procuram maximizar seus lucros, e altos impostos podem ser um obstáculo considerável, levando-os a buscar jurisdições com políticas fiscais mais favoráveis.
3. Instabilidade Política: Mudanças frequentes no governo, conflitos internos ou falta de segurança jurídica criam um ambiente incerto para os investidores. A previsibilidade política é crucial para o planejamento de longo prazo, e a falta dessa previsibilidade pode afastar investidores, que preferem ambientes mais estáveis.
4. Falta de Oportunidades de Crescimento: Mercados saturados ou com poucas perspectivas de crescimento podem levar investidores a buscar alternativas no exterior. Economias que oferecem maior potencial de expansão e inovação são mais atraentes para aqueles que buscam maximizar seus retornos.
5. Regulamentações Restritivas: Leis e regulamentos que dificultam a operação ou expansão dos negócios podem desencorajar investimentos locais. Políticas governamentais que impõem barreiras excessivas podem tornar o ambiente de negócios hostil, incentivando os investidores a procurar mercados onde as regras são mais favoráveis e menos burocráticas.
Além desses pontos, fatores como a instabilidade cambial, corrupção e falta de infraestrutura também podem influenciar negativamente a decisão dos investidores. Em um cenário globalizado, a mobilidade do capital é alta, e os investidores estão constantemente avaliando os riscos e as oportunidades oferecidas por diferentes mercados.
Por outro lado, países que conseguem manter um ambiente econômico e político estável, com políticas fiscais atraentes, oportunidades de crescimento e regulamentações que facilitam os negócios, tendem a atrair mais investimentos estrangeiros. Essas nações criam um ciclo virtuoso de crescimento e desenvolvimento, impulsionado pelo influxo de capital e pelo aumento da confiança dos investidores.
Portanto, é essencial que os governos trabalhem para criar um ambiente que equilibre as necessidades de arrecadação e regulação com a atratividade para investidores, garantindo um crescimento econômico sustentável e inclusivo.
Outros fatores atraem investidores estrangeiros para um país específico, geralmente devido a condições favoráveis ou oportunidades que tornam o destino de investimento especialmente atraente. Alguns exemplos desses fatores incluem:
1. Estabilidade Econômica: Economias estáveis e em crescimento oferecem retornos mais previsíveis e seguros. A confiança na solidez econômica de um país é fundamental para os investidores, que preferem ambientes onde possam prever o desempenho econômico com maior precisão.
2. Ambiente Político Estável: Um governo estável e um sistema jurídico confiável aumentam a confiança dos investidores. A previsibilidade nas políticas governamentais e a proteção jurídica aos investimentos são cruciais para assegurar um ambiente de negócios seguro.
3. Baixa Tributação: Regimes tributários favoráveis aumentam a lucratividade dos investimentos. Países que oferecem taxas de imposto mais baixas ou incentivos fiscais específicos tornam-se destinos mais atraentes para o capital estrangeiro.
4. Infraestrutura Avançada: Infraestrutura de qualidade, incluindo transporte, comunicação e energia, facilita as operações e reduz custos. Um bom sistema de infraestrutura pode melhorar a eficiência logística, reduzir tempos de transporte e garantir fornecimento energético estável, beneficiando diretamente os negócios.
5. Disponibilidade de Recursos Naturais: A presença de recursos naturais valiosos, como minerais, petróleo, gás, e terras agrícolas férteis, atrai investimentos em setores como mineração, agricultura e energia. A exploração desses recursos pode gerar altos retornos e incentivar o desenvolvimento de infraestruturas associadas.
6. Mão de Obra Qualificada e de Baixo Custo: A disponibilidade de trabalhadores qualificados a custos competitivos é um grande atrativo para investidores. Empresas que buscam aumentar a eficiência e reduzir despesas operacionais consideram a qualidade e o custo da mão de obra como fatores determinantes na escolha de um destino de investimento.
7. Acordos Comerciais e Incentivos: Políticas governamentais que ofereçam incentivos fiscais, subsídios ou acordos comerciais preferenciais tornam um país mais atraente para investidores estrangeiros. Tais medidas podem incluir isenções fiscais, redução de tarifas e facilitação de comércio com outros países, criando um ambiente favorável ao investimento estrangeiro.
Além desses pontos, outros fatores como a estabilidade cambial, um ambiente regulatório amigável e a inovação tecnológica também desempenham um papel significativo na atração de investimentos estrangeiros. Países que conseguem equilibrar esses aspectos, promovendo um ambiente de negócios robusto e acolhedor, têm maiores chances de atrair e reter capital estrangeiro, impulsionando seu desenvolvimento econômico e social.
A grande discussão gira em torno de determinar se o cenário internacional está levando embora o dinheiro investido no Brasil ou se é o próprio Brasil que está fornecendo motivos para que os investidores retirem seu capital e busquem outras terras para investir.
De um lado, temos fatores externos que influenciam significativamente a movimentação de capitais. As mudanças na economia global, como variações nas taxas de juros dos Estados Unidos, tensões comerciais internacionais e flutuações no preço das commodities, podem afetar a atratividade do Brasil para os investidores. Quando as taxas de juros nos países desenvolvidos aumentam, por exemplo, os investimentos tendem a fluir de mercados emergentes para mercados mais seguros, em busca de retornos mais previsíveis. Além disso, crises econômicas em outras partes do mundo podem aumentar a aversão ao risco, levando os investidores a retirar seus recursos de mercados considerados mais voláteis, como o Brasil.
Por outro lado, há também fatores internos que podem estar desestimulando os investimentos no Brasil. A instabilidade política, a insegurança jurídica, altos níveis de corrupção e políticas econômicas inconsistentes são aspectos que podem criar um ambiente desfavorável para os investidores. Além disso, questões como a alta carga tributária, a burocracia excessiva, a falta de infraestrutura adequada e a insegurança em relação às reformas econômicas podem tornar o Brasil menos atraente em comparação com outros mercados emergentes que oferecem melhores condições para o investimento.
Portanto, é crucial analisar ambos os lados da equação. Embora o cenário internacional tenha um papel importante na decisão dos investidores, o contexto doméstico também não pode ser ignorado. Para que o Brasil se torne um destino mais atraente para o capital estrangeiro, é necessário que o país trabalhe na estabilização de sua política econômica, na implementação de reformas estruturais, na melhoria da infraestrutura e na criação de um ambiente jurídico mais seguro e transparente.
Somente com uma abordagem equilibrada, que considere tanto os fatores externos quanto internos, o Brasil poderá atrair e reter os investimentos necessários para impulsionar seu desenvolvimento econômico e social.
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OS ANALISTAS DE VALORES MOBILIÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DESTE RELATÓRIO DECLARAM, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO Nº 20 DE 2021, QUE AS RECOMENDAÇÕES PROPOSTAS REFLETEM ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE SUAS OPINIÕES PESSOAIS E FORAM ELABORADAS DE FORMA INDEPENDENTE, INCLUSIVE EM RELAÇÃO À APTAS INVEST E EMPRESAS DO CONGLOMERADO. OS ANALISTAS DE VALORES MOBILIÁRIOS ENVOLVIDOS NA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO (E/OU SEUS CÔNJUGES OU COMPANHEIROS) SÃO TITULARES DE VALORES MOBILIÁRIOS OBJETO DO RELATÓRIO, DIRETA OU INDIRETAMENTE, EM NOME PRÓPRIO OU DE TERCEIROS. A APTAS INVEST É UMA EMPRESA REGULARMENTE CONSTITUÍDA, HABILITADA E CREDENCIADA PELA CVM, COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, NO ÂMBITO DA RESOLUÇÃO CVM Nº 20 DE 2021. A COMPOSIÇÃO DA SOCIEDADE EMPRESARIAL CONTEMPLA A SEGREGAÇÃO DE ATIVIDADES E A ATUAÇÃO INDEPENDENTE DAS EMPRESAS COLIGADAS, E EMPRESAS PERTENCENTES AO CONGLOMERADO. AINDA QUE AS INFORMAÇÕES CONSTANTES DESTE MATERIAL POSSAM AUXILIAR OU INFLUENCIAR INVESTIDORES NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO DE INVESTIMENTO, O INVESTIDOR DEVE BUSCAR ENTIDADES E PROFISSIONAIS CREDENCIADOS E/OU HABILITADOS NOS ÓRGÃOS COMPETENTES DE SUA JURISDIÇÃO, PARA A CORRETA VERIFICAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS, SERVIÇOS E OPERAÇÕES AO SEU PERFIL DE CLIENTE, DA MESMA MANEIRA QUE, A ADOÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DE INVESTIMENTO. ESTE MATERIAL É DE USO EXCLUSIVO DOS ASSINANTES DA APTAS INVEST, A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO CONTEÚDO E DESTE RELATÓRIO EM QUALQUER MEIO DE COMUNICAÇÃO, ELETRÔNICO OU IMPRESSO, SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO AUTOR E DA APTAS INVEST É PROIBIDA. APTAS INVEST É ASSINANTE DOS RELATÓRIOS DA APTAS INVEST, TAL FATO É REPORTADO À ENTIDADE CREDENCIADORA NOS TERMOS DOS INCISOS I, II DO ART. 18 DA RESOLUÇÃO CVM 20 DE 2021. A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA PODE SER CONSIDERADA UMA INFRAÇÃO GRAVE OU UMA VIOLAÇÃO E ESTÁ SUJEITA ÀS PENALIDADES APLICÁVEIS NOS TERMOS DA LEI.
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Analista Luiz Gustavo Nunes – CNPI-T: 3656
Este relatório de análise foi elaborado pela NEOVALOR INVESTIMENTOS – AGENTE AUTONOMO DE INVESTIMENTOS LTDA (“NeoValor”), cumprindo todas as normas estipuladas na Resolução CVM 20/2021. Ele foi feito com a intenção de oferecer dados úteis para que o investidor faça sua própria escolha de investimento, sem configurar nenhum tipo de proposta ou convite para aquisição e/ou negociação de qualquer produto. As informações neste documento são consideradas corretas na data de sua publicação e foram adquiridas de fontes públicas. A NeoValor se isenta de qualquer responsabilidade por decisões tomadas pelo cliente com base neste documento.
Este documento foi feito levando em conta a classificação de risco dos produtos, visando produzir resultados de alocação para cada tipo de investidor.
O(s) responsável(is) por este documento afirmam que as sugestões expressam apenas suas análises e opiniões individuais, produzidas de maneira independente, inclusive em relação à NeoValor, e que podem ser alteradas sem aviso prévio devido a mudanças nas condições de mercado. A(s) remuneração(ões) do(s) signatário(s) é(são) influenciada(s) indiretamente por receitas advindas dos negócios e transações financeiras efetuadas pela NeoValor.
O analista encarregado pelo conteúdo deste documento e pela observância da Instrução CVM nº 20/2021 está indicado acima. Se houver mais de um analista indicado no relatório, o responsável será o primeiro analista qualificado mencionado no relatório.
Os analistas da NeoValor estão comprometidos a cumprir todas as regras estabelecidas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários.
O serviço a nossos clientes é prestado por funcionários da NeoValor Investimentos.
Os produtos descritos neste documento podem não ser apropriados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes devem proceder à verificação de adequação (suitability) e confirmar se os produtos descritos são adequados ao seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer mudança de carteira, mas apenas orientação sobre produtos adequados a um determinado perfil de investidor.
A rentabilidade dos produtos financeiros pode variar e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir em um curto espaço de tempo. Rendimentos passados não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações neste material são baseadas em simulações e os resultados efetivos podem ser significativamente diferentes.
Este documento é destinado exclusivamente para circulação na rede de contatos da NeoValor Investimentos, podendo também ser publicado no site da NeoValor Investimentos. Sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, total ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem o prévio consentimento expresso da NeoValor Investimentos, é proibida.
A NeoValor Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por eventuais danos, diretos ou indiretos, decorrentes do uso deste relatório ou seu conteúdo.
A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é realizada com base em conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Dessa forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, conforme a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. Uma ação é uma parcela do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento cuja rentabilidade não é predeterminada, variando de acordo com as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os rendimentos passados não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, expressa ou implícita, é feita neste material em relação aos desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto.
O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, conforme a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor, tal como num contrato de seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.
O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. São contratos para compra ou venda de uma certa quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, respeitando o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação mais uma parcela correspondente aos juros – que são determinados livremente no mercado, de acordo com o prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas de duas formas: cobertura ou margem.
O investimento em Mercados Futuros envolve riscos de perdas patrimoniais significativas, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo ser um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
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