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Chevron (CVX) - Compra

A Chevron foi fundada em 1879 como Pacific Coast Oil Company durante o boom do petróleo na Califórnia. Posteriormente, a empresa foi adquirida pela Standard Oil, tornando-se parte do império de John D. Rockefeller até a quebra do truste da Standard Oil em 1911. Após isso, a empresa renomeou-se como Standard Oil of California (Socal). A Chevron, como é conhecida hoje, surgiu após a aquisição da Gulf Oil em 1984, uma das maiores fusões da história, e a incorporação da Texaco em 2001, consolidando sua posição como uma das maiores petrolíferas do mundo.

Ao longo dos anos, a Chevron expandiu suas operações globalmente, com descobertas importantes no Oriente Médio, como a concessão na Arábia Saudita nos anos 1930. Além do petróleo, a Chevron tem investido em outras áreas, como gás natural, petroquímicos e energias renováveis, mantendo-se na vanguarda da produção de energia .

Hoje, a Chevron está presente em mais de 180 países, sendo uma das maiores empresas integradas de energia, com atividades que vão desde a exploração e produção de petróleo até o refino e distribuição de produtos petroquímicos.

Características do negócio.

O segmento da Chevron está dividido em quatro principais áreas:

1. Upstream: Focado na exploração e produção de petróleo e gás natural. É responsável pela maior parte da receita da empresa, com operações em mais de 180 países.

2. Downstream: Inclui o refino de petróleo, comercialização de produtos refinados e químicos.

3. Midstream: Envolve o transporte e armazenamento de petróleo e gás.

4. Energias renováveis: Chevron tem investido em tecnologias de energia limpa, como captura de carbono, hidrogênio e biocombustíveis, visando diversificação energética e sustentabilidade.

Características gerais.

O futuro da demanda por petróleo, incluindo o contexto da Chevron, está passando por uma transformação significativa. A Agência Internacional de Energia (IEA) prevê que, embora a demanda global de petróleo continue a crescer até o final da década, esse crescimento está desacelerando.
 
A expectativa é que a demanda global de petróleo atinja um platô próximo de 106 milhões de barris por dia até 2030. Esse crescimento será impulsionado principalmente por economias emergentes, especialmente na Ásia, com setores como aviação e petroquímica liderando o consumo. Ao mesmo tempo, fatores como o aumento da eficiência de veículos convencionais, o crescimento das vendas de carros elétricos e a diminuição do uso de petróleo na geração de eletricidade devem frear a demanda em outras áreas.

A Chevron, sendo uma das maiores empresas de energia do mundo, está bem posicionada para aproveitar esse período de transição. Sua capacidade de gerar caixa a partir de suas operações de hidrocarbonetos continua forte, o que lhe permite investir em tecnologias de energia limpa, como captura de carbono e biocombustíveis. Além disso, a empresa está focada em manter uma produção robusta enquanto participa ativamente da transição energética global, adaptando-se às exigências dos investidores e reguladores, que esperam avanços significativos na redução de emissões .

Contudo, com o aumento da produção global superando o crescimento da demanda a partir de 2025, espera-se que o mercado entre em um período de excesso de oferta, o que pode levar à estabilização ou até queda dos preços do petróleo a médio e longo prazo U.S. Energy Information Administration (EIA).

Análise de mercado.

O relatório Energy Outlook 2024 da Britsh Petroleum (BP) projeta que a demanda por petróleo atingirá o pico por volta de 2025, mas prevê um consumo relativamente estável até a metade do século, apoiado pela contínua demanda em mercados emergentes, como a Índia e a China. Embora reconheçam o crescimento acelerado das energias renováveis, a BP e outras empresas acreditam que essas fontes ainda não serão capazes de substituir completamente os combustíveis fósseis no curto prazo.

A ExxonMobil (XOM) também compartilha uma perspectiva similar, prevendo que a demanda por combustíveis fósseis permanecerá forte até 2050, devido ao aumento da necessidade energética em economias emergentes.

Essas previsões contrastam com as projeções mais agressivas de transição energética de outras instituições, como a Agência Internacional de Energia (IEA), que vê uma estabilização mais rápida da demanda e uma possível redução a partir de 2030, impulsionada pela eletrificação e pela adoção de tecnologias de energia limpa.

A Chevron apresentou recentemente perspectivas relacionadas à demanda futura de petróleo, alinhando-se à visão de que o consumo global de energia, incluindo petróleo e gás, continuará a crescer até o final desta década. O CEO da empresa, Mike Wirth, indicou que a demanda por combustíveis fósseis deve permanecer robusta até 2050, com a empresa aumentando sua produção nos próximos anos. Ele ressaltou que, embora a Chevron esteja investindo em tecnologias de baixo carbono e em energias renováveis, ainda há uma forte necessidade de atender à crescente demanda por petróleo e gás, especialmente em economias emergentes como China e Índia.

Wirth também destacou que a Chevron está comprometida em reduzir a intensidade de carbono de suas operações atuais, enquanto continua expandindo a produção, particularmente em áreas como a Bacia do Permiano, nos EUA, onde a empresa planeja atingir uma produção de 1 milhão de barris por dia até 2025.

Em resumo, a Chevron reconhece a necessidade de transição para energias mais limpas, mas vê um papel contínuo para o petróleo e o gás nas próximas décadas, reforçando suas operações tradicionais enquanto investe em novas soluções de energia.

Últimos resultados.

A Chevron divulgou os resultados do segundo trimestre de 2024 em 2 de agosto, registrando um lucro de US$ 4,4 bilhões (US$ 2,43 por ação), o que foi abaixo das expectativas de US$ 2,93 por ação.

Apesar disso, a receita superou as expectativas dos analistas, alcançando US$ 51,18 bilhões, enquanto a estimativa era de US$ 48,68 bilhões. A produção no campo de Permian foi um destaque, com um aumento de 11% em relação ao ano anterior, e a empresa retornou US$ 6 bilhões aos acionistas por meio de dividendos e recompras de ações.

A próxima divulgação de resultados da Chevron está agendada para 1º de novembro de 2024, antes da abertura do mercado.

Múltiplos de Valuation.

P/L: 15,72

LPA: 7,69

D. Yield: 3,14%

VPA: 60,41

Fundamento da Operação.

Podemos observar que o ativo está em um canal de alta, com as linhas de tendência superior e inferior bem definidas. O preço atualmente está próximo da linha inferior do canal, sugerindo uma possível área de suporte.

Análise técnica para fundamento de entrada:

Canal de alta: O ativo está oscilando dentro de um canal ascendente, o que é um indicativo de uma tendência de alta no curto e médio prazo. O fato de o preço estar se aproximando da linha de suporte inferior do canal cria uma possível oportunidade de entrada, já que historicamente, o preço tende a respeitar essas áreas e subir novamente em direção à resistência superior.

Aproximação do suporte: O nível de preço atual está próximo da linha inferior do canal, por volta de U$ 150. Esse nível pode atuar como um forte suporte, e uma entrada nesse ponto pode oferecer uma relação risco/retorno favorável, assumindo que o preço respeite o suporte e volte a subir.
Estratégia de entrada: Considerando o canal de alta, uma entrada próxima da linha de suporte, ao redor de U$ 150.

Objetivo de preço: Nível de Suporte Anterior, o nível de U$ 130 também é significativo por ser uma área de suporte anterior no gráfico. Essa região já foi testada algumas vezes, o que faz dela um nível interessante para colocar o stop, oferecendo uma margem de segurança caso o cenário de baixa prevaleça. Objetivo de ganho em U$ 170: Esse nível de preço estaria próximo de uma resistência significativa no gráfico de longo prazo, considerando que o ativo pode eventualmente sair do canal de alta e buscar novos picos históricos.

A análise técnica sugere uma entrada em uma possível correção para o suporte da linha inferior do canal, com expectativa de que o preço volte a subir. A relação risco/retorno parece interessante, especialmente se o suporte for respeitado.


Ativo
: CVX

Operação: Compra

Entrada: $ 150,00

Stop Loss: $ 130,00

Alvo: $ 170,00

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DISCLAIMER INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Analista Pedro Moraes – CNPI-T: 9322

Este relatório de análise foi elaborado por Pedro Moraes, analista autônomo CNPI-T n° 9322 (“analista”), nos termos do art. 3º, inc. i, da resolução CVM nº 20/2021. ele foi feito com a intenção de oferecer dados úteis para que o investidor faça sua própria escolha de investimento, sem configurar nenhum tipo de proposta ou convite para aquisição e/ou negociação de qualquer produto. as informações neste documento são consideradas corretas na data de sua publicação e foram adquiridas de fontes públicas. o analista se isenta de qualquer responsabilidade por decisões tomadas pelo cliente com base neste documento. Este documento foi feito levando em conta a classificação de risco dos produtos, visando produzir resultados de alocação para cada tipo de investidor. O responsável por este documento afirma que as sugestões expressam apenas as suas análises e opiniões individuais, produzidas de maneira independente, inclusive em relação ao analista, e que podem ser alteradas sem aviso prévio devido a mudanças nas condições de mercado. O analista encarregado pelo conteúdo deste documento e pela observância da instrução CVM nº 20/2021 está indicado acima. O analista contido neste relatório está comprometido a cumprir todas as regras estabelecidas no código de conduta da APIMEC para o analista de valores mobiliários. Os produtos descritos neste documento podem não ser apropriados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes devem proceder à verificação de adequação (suitability) e confirmar se os produtos descritos são adequados ao seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer mudança de carteira, mas apenas orientação sobre produtos adequados a um determinado perfil de investidor.

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