Relatório Macro #23
26 de Junho de 2024
Na nossa 23ª edição do Relatório Macro, discutimos a incerteza global destacada na ata do Copom e as projeções de juros de longo prazo nos EUA que superam as estimativas do Fed. O cenário econômico brasileiro enfrenta grandes desafios, com o aumento da incerteza global afetando a política monetária, que permanece restritiva. Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos, o mercado financeiro projeta que os juros de longo prazo serão significativamente mais altos do que o previsto pelo Federal Reserve. Essas dinâmicas refletem a complexidade da interconexão econômica global e a necessidade de políticas monetárias eficazes para lidar com um ambiente econômico incerto e volátil.
Ata do Copom destaca incerteza global e reafirma política monetária restritiva.
O Banco Central divulgou na manhã desta terça-feira (25) a ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Na semana passada, o comitê decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, conforme esperado pelos analistas do mercado financeiro. A decisão, alinhada com as expectativas, reflete a necessidade de uma abordagem prudente diante das incertezas econômicas.
O documento, que não apresentou grandes mudanças em relação ao comunicado divulgado logo após a decisão, sublinha que tanto as condições domésticas quanto as internacionais continuam a apresentar elevados níveis de incerteza. Esse cenário exige uma postura mais cautelosa na condução da política monetária para assegurar a estabilidade econômica e conter pressões inflacionárias.
A atual conjuntura, caracterizada por uma fase do processo desinflacionário que tende a ser mais lenta, juntamente com a ampliação da desancoragem das expectativas de inflação e um ambiente global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária.
Além disso, a ata menciona que o Banco Central está monitorando de perto os desdobramentos econômicos e geopolíticos que podem afetar a economia brasileira. A instituição destaca a importância de agir com prudência para evitar movimentos bruscos que possam desestabilizar os mercados financeiros e a economia como um todo.
O Banco Central reafirma seu compromisso com a meta de inflação e ressalta que está preparado para ajustar a política monetária conforme necessário para garantir que a inflação permaneça sob controle. A prioridade é assegurar que a inflação convirja para a meta estabelecida, mantendo a credibilidade da política monetária e a confiança dos agentes econômicos.
A ata também aponta para a necessidade de acompanhar atentamente os indicadores econômicos e estar pronto para reagir a qualquer mudança significativa no cenário econômico global. O Banco Central destaca que a manutenção da taxa Selic em 10,50% ao ano é uma medida necessária para enfrentar os desafios atuais e preservar a estabilidade econômica no médio e longo prazo.
A decisão de interromper o ciclo de redução dos juros, conforme expresso pelo Copom, baseia-se na avaliação de que a política monetária deve permanecer restritiva por um período suficiente para assegurar não apenas o processo de desinflação, mas também a ancoragem das expectativas em relação às metas de inflação.
O Comitê continuará vigilante e reafirma, como de costume, que quaisquer ajustes futuros na taxa de juros serão guiados pelo compromisso firme com a convergência da inflação para a meta.
O Copom também abordou o cenário global, que demanda uma abordagem mais cautelosa na condução da política monetária. Isso é particularmente relevante devido à incerteza em torno do ciclo de juros nos Estados Unidos e à persistência do processo de desinflação nas principais economias mundiais. No entanto, o Comitê deixou claro que não há uma relação direta e automática entre a política de juros dos Estados Unidos e a determinação da taxa básica de juros no Brasil.
Adicionalmente, a ata enfatiza que o Banco Central está atento aos desdobramentos econômicos globais e internos, e que as decisões de política monetária continuarão a ser orientadas por uma avaliação criteriosa das condições econômicas. O objetivo é garantir que as expectativas de inflação estejam firmemente ancoradas, contribuindo para um ambiente econômico estável e previsível.
O documento também ressalta a importância de manter uma comunicação clara e transparente com o mercado, reforçando o compromisso com a estabilidade econômica e a responsabilidade na condução da política monetária. O Banco Central permanece pronto para ajustar suas ações conforme necessário para responder a mudanças significativas no cenário econômico, sempre com o objetivo de preservar a estabilidade financeira e promover um crescimento sustentável.
Sobre a deterioração do cenário fiscal, o Comitê destaca que "monitora atentamente" essa questão, afirmando que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida é essencial para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, influenciando, consequentemente, a política monetária.
O Copom também observou que o cenário prospectivo de inflação se tornou mais desafiador, com um aumento nas projeções de inflação de médio prazo, mesmo levando em consideração uma taxa de juros mais alta. Houve surpresas benignas recentemente, mas também um aumento nas projeções de curto prazo, especialmente em relação aos preços livres.
O Comitê concluiu, de forma unânime, que há necessidade de uma política monetária mais contracionista e cautelosa para reforçar a dinâmica desinflacionária. O documento enfatiza que essa abordagem é crucial para garantir que a inflação permaneça sob controle e que as expectativas continuem bem ancoradas, contribuindo para um ambiente econômico mais estável e previsível.
Adicionalmente, o Copom destacou a importância de uma política fiscal responsável e sustentável, que possa complementar os esforços da política monetária. A credibilidade fiscal, segundo o Comitê, desempenha um papel significativo na formação das expectativas de mercado e na redução dos prêmios de risco associados aos ativos financeiros, o que, por sua vez, facilita a condução de uma política monetária eficaz.
Ao final, a ata reafirma o compromisso do Banco Central em adotar as medidas necessárias para assegurar a convergência da inflação para a meta estabelecida, reforçando a importância de uma postura cautelosa e contracionista na política monetária, dada a complexidade do cenário atual e os desafios adicionais impostos pela conjuntura fiscal e econômica global.
Concluindo, o Banco Central, por meio da ata da última reunião do Copom, reafirmou a necessidade de manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, justificando essa decisão pela persistente incerteza tanto no cenário doméstico quanto no internacional. O Comitê destacou que a política monetária deve continuar restritiva para consolidar o processo de desinflação e ancorar as expectativas de inflação. O contexto global, particularmente a incerteza em torno do ciclo de juros nos Estados Unidos e o processo desinflacionário nas principais economias, também foi considerado, mas sem uma relação mecânica direta com a política monetária doméstica.
A deterioração do cenário fiscal foi reconhecida como um fator de preocupação, e o Copom ressaltou a importância de uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida para a ancoragem das expectativas de inflação e a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros. O aumento das projeções de inflação de médio prazo, apesar das surpresas benignas recentes, reforçou a necessidade de uma política monetária mais cautelosa e contracionista.
Em suma, o Banco Central está comprometido em tomar as medidas necessárias para garantir a estabilidade econômica e a convergência da inflação para a meta, mantendo uma comunicação clara e transparente com o mercado e monitorando de perto os desdobramentos econômicos globais e internos. A postura cautelosa e vigilante do Copom visa preservar a estabilidade financeira e promover um crescimento sustentável no médio e longo prazo.
Mercado projeta juros de longo prazo nos EUA bem superiores às estimativas do Fed.
O movimento atual sugere que os investidores estão estabelecendo um piso bem mais elevado para as taxas dos Treasuries, limitando assim o potencial de valorização desses títulos.
Os títulos do Tesouro dos EUA estão mostrando sinais de recuperação, com as taxas de juros exigidas pelos investidores para comprar esses títulos em queda. Contudo, um indicador crucial do mercado de renda fixa dos Estados Unidos aponta que há um espaço limitado para que o Federal Reserve possa reduzir os juros.
Por um lado, os títulos do Tesouro americano estão se aproximando de recuperar as perdas acumuladas ao longo do ano, à medida que surgem evidências de que tanto a inflação quanto o mercado de trabalho dos EUA estão finalmente arrefecendo.
O mercado agora aposta que essas condições podem ser suficientes para que o Banco Central dos EUA comece a cortar os juros já em setembro. A valorização dos títulos resultou em uma queda de 30 pontos-base no rendimento dos títulos de dois anos desde o final de abril.
Além disso, os investidores estão cada vez mais cautelosos quanto às perspectivas de crescimento econômico, o que tem aumentado a demanda por ativos considerados seguros, como os Treasuries. Isso também contribui para a redução das taxas de juros desses títulos, ao mesmo tempo em que limita o espaço para futuras ações do Federal Reserve.
A situação reflete um cenário de incerteza onde, apesar dos sinais de alívio na inflação e no mercado de trabalho, os participantes do mercado continuam preocupados com a sustentabilidade da recuperação econômica. Assim, mesmo com as taxas dos Treasuries em queda, o mercado está precificando um ambiente de juros persistentemente mais altos no longo prazo do que o indicado pelo Federal Reserve, evidenciando uma desconfiança nas previsões mais otimistas da instituição.
Essa dinâmica sugere que, embora haja espaço para cortes de juros no curto prazo, as expectativas para o longo prazo permanecem elevadas, influenciadas por um cenário econômico global ainda instável e pela necessidade de manter a atratividade dos títulos do Tesouro em um contexto de incerteza prolongada.
Por outro lado, o mercado parece avaliar a chamada taxa de juros neutra - um nível teórico que não estimula nem desacelera o crescimento econômico - em um patamar significativamente mais alto do que o último relatório trimestral de projeções dos líderes do Fed.
Isso é importante porque, quando a economia inevitavelmente desacelerar, haverá menos espaço para cortes de juros, e as taxas nos próximos dez anos podem permanecer mais altas do que na última década. A taxa de longo prazo implícita no swap de juros de cinco anos para os próximos cinco anos, conhecido como OIS forward swap 5Y5Y, estagnou em 3,6%.
Esse cenário sugere que, embora o mercado esteja precificando uma recuperação e uma eventual queda nas taxas de curto prazo, há uma expectativa de que as taxas de juros de longo prazo permaneçam elevadas. Isso reflete uma desconfiança nas previsões do Federal Reserve e uma crença de que a economia enfrentará desafios persistentes que limitarão a capacidade do Fed de reduzir significativamente os juros.
A visão do mercado sobre a taxa de juros neutra mais alta indica uma percepção de que a economia dos EUA precisará de um ajuste mais rigoroso para evitar superaquecimento e controlar a inflação a longo prazo. Essa perspectiva de taxas de juros mais altas no horizonte de longo prazo pode influenciar as decisões de investimento e a alocação de recursos, criando um ambiente financeiro mais conservador.
Além disso, a expectativa de taxas de juros mais altas a longo prazo pode impactar o custo do crédito e o comportamento dos consumidores e empresas, potencialmente retardando o crescimento econômico. A precificação atual dos swaps de juros reflete essas preocupações e sugere que o mercado está se preparando para um período prolongado de políticas monetárias mais restritivas.
Em resumo, enquanto o mercado aposta em cortes de juros no curto prazo devido aos sinais de desaceleração da inflação e do mercado de trabalho, há uma clara expectativa de que as taxas de juros de longo prazo permanecerão elevadas. Isso aponta para um cenário onde o Federal Reserve terá menos margem para manobrar sua política monetária, e a economia dos EUA poderá enfrentar um ambiente de taxas de juros persistentemente altas nos próximos anos.
Embora a taxa esteja abaixo do pico de 4,5% alcançado no ano passado, ela ainda se encontra mais de um ponto percentual acima da média da última década e acima da estimativa do próprio Fed de 2,75%.
Esse fato indica que o mercado está precificando um piso significativamente mais alto para as taxas dos Treasuries, estabelecendo, portanto, um limite para o potencial de valorização desses títulos.
Essa precificação reflete a visão de que, mesmo com as atuais condições econômicas sugerindo uma possível queda nas taxas de curto prazo, as taxas de longo prazo permanecerão elevadas devido às expectativas de uma economia que enfrentará desafios contínuos. Isso inclui a necessidade de controlar a inflação e evitar o superaquecimento econômico, o que requer uma política monetária mais restritiva.
Assim, o mercado está se ajustando a um cenário onde o Federal Reserve terá menos flexibilidade para cortar os juros no futuro, mantendo as taxas de longo prazo em níveis superiores ao observado na última década. Essa expectativa de taxas de juros mais altas a longo prazo tem implicações significativas para o custo do crédito, as decisões de investimento e o comportamento econômico em geral.
Enquanto o mercado espera cortes de juros no curto prazo devido aos sinais de desaceleração da inflação e do mercado de trabalho, há uma percepção clara de que as taxas de longo prazo continuarão elevadas. Isso indica uma preparação para um período prolongado de políticas monetárias mais restritivas, refletindo um ambiente econômico global ainda instável e a necessidade de manter a atratividade dos títulos do Tesouro em um cenário de incerteza prolongada.
Conforme os investidores aumentam o preço dos títulos, os rendimentos caem, o que melhora os retornos para aqueles que vendem ou mantêm esses títulos, reduzindo assim suas perdas. Se o mercado estiver certo ao prever uma taxa neutra mais alta no longo prazo, isso significa que a taxa básica do Fed, atualmente acima de 5%, pode não ser tão restritiva quanto se acredita. A desaceleração econômica observada tem sido gradual, sugerindo que a taxa neutra está significativamente mais alta do que se pensava anteriormente.
Com as atuais condições econômicas e os prêmios de risco relativamente baixos em títulos de longo prazo, investir em ativos de renda fixa de curtíssimo prazo se torna mais atraente do que em Treasuries. Isso reflete a percepção de que, no ambiente atual, os retornos ajustados ao risco são mais favoráveis em instrumentos de curto prazo, considerando as incertezas econômicas e possíveis ajustes futuros nas taxas de juros.
O mercado de títulos dos EUA está passando por uma reavaliação da política monetária do Federal Reserve e das expectativas econômicas. Embora se esperem cortes de juros no curto prazo devido à desaceleração da inflação e do mercado de trabalho, há uma expectativa de que a taxa de juros neutra a longo prazo seja mais alta. Isso implica que a política monetária pode ser menos restritiva do que inicialmente previsto, influenciando os investidores a preferirem instrumentos de curto prazo, dadas as condições econômicas e as expectativas de estabilidade futura.
Em resumo, o mercado financeiro projeta que os juros de longo prazo nos Estados Unidos serão significativamente mais altos do que as estimativas fornecidas pelo Federal Reserve. Essa percepção se baseia na avaliação de que a taxa neutra (o nível de juros que não estimula nem desacelera o crescimento econômico) está em um patamar mais elevado do que o Fed prevê. Essa diferença nas projeções sugere que, mesmo com potenciais cortes de juros no curto prazo devido à desaceleração da inflação e do mercado de trabalho, as taxas de juros de longo prazo permanecerão altas, limitando a flexibilidade do Fed e influenciando as estratégias de investimento, que poderão favorecer ativos de curto prazo.
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Analista Luiz Gustavo Nunes – CNPI-T: 3656
Este relatório de análise foi elaborado pela NEOVALOR INVESTIMENTOS – AGENTE AUTONOMO DE INVESTIMENTOS LTDA (“NeoValor”), cumprindo todas as normas estipuladas na Resolução CVM 20/2021. Ele foi feito com a intenção de oferecer dados úteis para que o investidor faça sua própria escolha de investimento, sem configurar nenhum tipo de proposta ou convite para aquisição e/ou negociação de qualquer produto. As informações neste documento são consideradas corretas na data de sua publicação e foram adquiridas de fontes públicas. A NeoValor se isenta de qualquer responsabilidade por decisões tomadas pelo cliente com base neste documento.
Este documento foi feito levando em conta a classificação de risco dos produtos, visando produzir resultados de alocação para cada tipo de investidor.
O(s) responsável(is) por este documento afirmam que as sugestões expressam apenas suas análises e opiniões individuais, produzidas de maneira independente, inclusive em relação à NeoValor, e que podem ser alteradas sem aviso prévio devido a mudanças nas condições de mercado. A(s) remuneração(ões) do(s) signatário(s) é(são) influenciada(s) indiretamente por receitas advindas dos negócios e transações financeiras efetuadas pela NeoValor.
O analista encarregado pelo conteúdo deste documento e pela observância da Instrução CVM nº 20/2021 está indicado acima. Se houver mais de um analista indicado no relatório, o responsável será o primeiro analista qualificado mencionado no relatório.
Os analistas da NeoValor estão comprometidos a cumprir todas as regras estabelecidas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários.
O serviço a nossos clientes é prestado por funcionários da NeoValor Investimentos.
Os produtos descritos neste documento podem não ser apropriados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes devem proceder à verificação de adequação (suitability) e confirmar se os produtos descritos são adequados ao seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer mudança de carteira, mas apenas orientação sobre produtos adequados a um determinado perfil de investidor.
A rentabilidade dos produtos financeiros pode variar e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir em um curto espaço de tempo. Rendimentos passados não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações neste material são baseadas em simulações e os resultados efetivos podem ser significativamente diferentes.
Este documento é destinado exclusivamente para circulação na rede de contatos da NeoValor Investimentos, podendo também ser publicado no site da NeoValor Investimentos. Sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, total ou parcialmente, para qualquer finalidade, sem o prévio consentimento expresso da NeoValor Investimentos, é proibida.
A NeoValor Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por eventuais danos, diretos ou indiretos, decorrentes do uso deste relatório ou seu conteúdo.
A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é realizada com base em conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Dessa forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, conforme a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. Uma ação é uma parcela do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento cuja rentabilidade não é predeterminada, variando de acordo com as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os rendimentos passados não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, expressa ou implícita, é feita neste material em relação aos desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto.
O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, conforme a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor, tal como num contrato de seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.
O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. São contratos para compra ou venda de uma certa quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, respeitando o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação mais uma parcela correspondente aos juros – que são determinados livremente no mercado, de acordo com o prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas de duas formas: cobertura ou margem.
O investimento em Mercados Futuros envolve riscos de perdas patrimoniais significativas, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability adotada pela NeoValor Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo ser um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
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