Introdução
O USDCHF é o par de moedas que representa a cotação do dólar americano em relação ao franco suíço (CHF). Nesse par, o valor indica quantos francos suíços são necessários para comprar um dólar americano. O USDCHF é amplamente negociado no mercado de câmbio e é conhecido por ser um par estável, devido à natureza de refúgio seguro do franco suíço, que é frequentemente utilizado por investidores durante períodos de incerteza econômica global.
A cotação cambial, que indica o preço de uma moeda em relação a outra, é afetada por diversos elementos. Esses elementos podem ser de ordem econômica, política, social e até mesmo psicológica. Abaixo estão os principais fatores que impactam a variação das taxas de câmbio:
- Política Monetária: Instituições como o Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos ou o Banco Nacional da Suiça (SNB) utilizam o ajuste das taxas de juros como forma de regular a inflação e impulsionar ou desacelerar a atividade econômica. A elevação das taxas de juros costuma atrair investimentos do exterior, o que aumenta a procura pela moeda e valoriza seu câmbio.
- Inflação: Moedas de nações com índices de inflação mais moderados costumam se valorizar em comparação com as moedas de países com inflação elevada. A inflação elevada diminui o poder de compra de uma moeda, o que a torna menos atrativa para investidores.
- Balança Comercial: Um excesso de exportações em relação às importações pode gerar um aumento na procura pela moeda de um país, uma vez que os compradores estrangeiros necessitam dela para efetuar o pagamento dos produtos. Por outro lado, um déficit comercial pode provocar o efeito contrário.
- Balança Comercial: Um excesso de exportações em relação às importações pode gerar um aumento na procura pela moeda de um país, uma vez que os compradores estrangeiros necessitam dela para efetuar o pagamento dos produtos. Por outro lado, um déficit comercial pode provocar o efeito contrário.
Correlação Econômica
A relação entre a economia de um país e suas exportações é bastante relevante. As exportações consistem na comercialização de produtos e serviços de um país para o mercado internacional, e possuem uma importância fundamental em diversos aspectos da economia doméstica.
As principais fontes de receita da Suíça são geradas por setores altamente especializados e de relevância global. A economia suíça é diversificada e concentra-se em áreas de alto valor agregado. Um dos maiores centros financeiros do mundo, a Suíça destaca-se pelos seus bancos, conhecidos pela confidencialidade e segurança, além de ser um grande gestor de ativos e fortunas privadas, contando com um setor de seguros robusto. No setor farmacêutico e de biotecnologia, grandes multinacionais como Novartis e Roche têm suas sedes no país, com esse setor representando uma parte significativa das exportações, devido à distribuição global de medicamentos e produtos biotecnológicos.
Outra área referencia da economia Suiça são os relógios. A combinação de artesanato especializado e tecnologia avançada, junto com o uso de materiais de alta qualidade, permitiu à Suíça produzir relógios que são sinônimo de luxo, durabilidade e prestígio. Marcas renomadas como Rolex, Patek Philippe e Omega são conhecidas mundialmente por serem as melhores fabricantes de artigos de luxo, que tem se sustentado em um mercado tão requisitado.
Relação Estados Unidos x Suiça
A relação econômica entre os Estados Unidos e a Suíça é sólida e marcada por cooperação mútua em comércio, investimentos e inovação. Ambos os países mantêm uma parceria de longa data que inclui acordos bilaterais em áreas como o livre comércio e a proteção de investimentos. A Suíça é um dos maiores investidores estrangeiros nos Estados Unidos, principalmente nos setores farmacêutico, financeiro e de tecnologia, enquanto empresas norte-americanas também mantêm uma presença significativa no mercado suíço.
A relação entre os dois países é baseada em princípios de livre comércio e cooperação regulatória, o que facilita o fluxo de bens, serviços e capital, beneficiando ambas as economias.
Diferencial de Juros
A primeira coisa que precisamos fazer é entender o que é o diferencial de taxas de juros. Isso está relacionado à variação das taxas de juros em dois países ou regiões diferentes. Essa diferença pode surgir entre as taxas de juros de títulos de dívida com diferentes prazos de vencimento, como os títulos do governo, ou entre as taxas de juros de curto prazo, normalmente estabelecidas pelos bancos centrais.
Por exemplo, neste exato momento temos Estados Unidos com sua taxa de juros em 5,00%. Na Suiça temos a taxa de juros em 1,00% e ainda sem projeção do próximo patamar de juros. Mesmo que em projeção de redução nos Estados Unidos, essa diferença de juros entre os dois países ainda é muito grande (representado pelo gap entre os gráficos). O que no curto prazo ainda pode ser mais vantajoso estar posicionado a favor do dólar americano frente ao franco Suiço.

Sendo assim, temos uma grande expectativa de que os próximos cortes de juros nos Estados Unidos sejam mais moderado. Em contrapartida, a taxa de juros da Suiça permanece bem distante de se tornar vantajosa frente a dos Estados Unidos. Isso no curto prazo pode nos trazer uma oportunidade de se posicionar a favor do dólar americano. Como observado graficamente, a cotação do USDCHF sempre manteve um equilíbrio vantajoso pra ambas as economias. Com períodos de fortalecimento do dólar, e períodos de fortalecimento do franco suíço.
Na parte técnica, temos o preço repousando sob a região de suporte mínima do ano de 2024. Além disso, há uma região de "pânico" formada em 2015 onde firmou uma mínima relevante. Essa região atua como forte suporte, visto ter sido respeitado em momento de alta volatilidade dos mercados.
Como complemento, neste tempo gráfico mensal temos uma região próxima de sobrevenda no RSI (Índice de Força Relativa). Isso começa nos demonstrar com o padrão de candle mensal a perda de força vendedora.

Ativo: USDCHF
Operação: Compra
Entrada: ~0.84300
Stop Loss: 0.80515
Alvo: 0.89540
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Analista Luiz Gustavo Nunes – CNPI-T: 8958
Este relatório de análise foi elaborado por Luiz Gustavo Nunes, analista autônomo CNPI-T n° 8958 (“Analista”), nos termos do art. 3º, inc. I, da Resolução CVM Nº 20/2021. Ele foi feito com a intenção de oferecer dados úteis para que o investidor faça sua própria escolha de investimento, sem configurar nenhum tipo de proposta ou convite para aquisição e/ou negociação de qualquer produto. As informações neste documento são consideradas corretas na data de sua publicação e foram adquiridas de fontes públicas. O Analista se isenta de qualquer responsabilidade por decisões tomadas pelo cliente com base neste documento.
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A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é realizada com base em conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Dessa forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
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